terça-feira, 1 de setembro de 2009

Biomassa

Biomassa é um material constituído por substâncias de origem orgânica (vegetal, animal e microrganismos). Plantas, animais e seus derivados são biomassa. A utilização como combustível pode ser feita a partir de sua forma bruta, como madeira, produtos, resíduos, excrementos de animais e lixo. A biomassa pode ser uma boa opção energética, pois é renovável e gera baixas quantidades de poluentes. Numa usina de álcool, por exemplo, os resíduos de cana-de-açúcar podem ser utilizados para produzir biomassa e energia. Ao contrário das fontes fósseis de energia, como o petróleo e o carvão mineral, a biomassa é renovável em curto intervalo de tempo.
A geração de energia através da biomassa pode contribuir para a diminuição do efeito estufa e do aquecimento global, pois a renovação da biomassa ocorre através do ciclo do carbono. Dessa forma, o uso adequado da biomassa não altera a composição média da atmosfera ao longo do tempo. Explicando melhor, é que a decomposição ou a queima de matéria orgânica ou mesmo seus derivados, provoca a liberação de CO2 na atmosfera. As plantas, através da fotossíntese, transformam o CO2 e água em hidratos de carbono, liberando oxigênio.
Uma das primeiras utilizações da biomassa pelo homem para a obtenção de energia foi o uso do fogo, depois na Revolução Industrial que marcou o auge da importância do consumo da biomassa, com o advento da lenha na siderurgia. A lenha já foi em tempo o principal combustível do mundo, mas foi substituído gradativamente após a 2ª Guerra Mundial pelo petróleo. Hoje, muito se fala em biomassa, como no Brasil, que existem algumas iniciativas nesse setor, como na mistura do álcool e gasolina, que permitiu ao Brasil a melhoria do resultado dos motores de combustão.
Apesar de tantas vantagens, a utilização da biomassa em larga escala e sem cuidados especiais podem trazer grandes impactos ambientais, como a destruição de fauna e flora com extinção de espécies; contaminação do solo e mananciais de água por uso de adubos e defensivos com manejo inadequado; poluição da própria queima da biomassa, como a emissão de gases tóxicos e desprendimento de consideráveis quantidades de calor, entre outros.

Biomassa residual

Esse montante de energia seria capaz de suprir uma cidade com 4,5 milhões de habitantes e traria uma economia de R$ 2,7 bilhões por ano aos criadores de gado e pecuaristas. A informação é do estudo "Agro energia da biomassa residual: perspectivas energéticas, socioeconômicas e ambientais", divulgado hoje (18) pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) em conjunto com a Itaipu Binacional.
De acordo com o relatório, o Brasil pode obter essa energia pelo biogás resultante do processamento sanitário da biomassa residual da agropecuária. A energia é gerada de forma descentralizada, em locais de criações confinadas de animais e unidades de agronegócio para produção de carne e leite.
Atualmente, esses resíduos causam impacto significativo no meio ambiente, contaminando água e solo e gerando gases de efeito estufa. Ao tratar sanitariamente a biomassa residual, os criadores estariam evitando essa poluição, e, ao deixar de emitir gases, podem inclusive comercializar créditos de carbono.
A produção de energia da biomassa residual também traria benefícios pela possibilidade de substituir fontes de alto impacto ambiental. "A UHE Jirau, no rio Madeira, em Rondônia, irá gerar a mesma quantidade média de energia elétrica, provocando impactos ambientais e exigindo um investimento acima de R$ 13 bilhões, sem contar aquele necessário para a construção dos linhóis destinados a entregar a energia ao Sistema Elétrico Nacional. No caso aqui proposto, os empreendimentos mitigarão os impactos ambientais dos criatórios", diz o estudo.
Além dos benefícios ambientais, os autores defendem que gerar energia através desses resíduos trará grandes benefícios econômicos, gerando emprego e renda e tornando a pecuária brasileira mais competitiva no mercado mundial.

MATÉRIAS (A utilização da biomassa do bambu como bicombustível)

A biomassa do bambu pode ser usada como biocombustível? É essa a pergunta que pesquisadores do Grupo de Pesquisa em Biomassa e Meio Ambiente (EBMA) tentarão responder com base na pesquisa de algumas espécies de bambu. O estudo será feito por meio da análise e da caracterização genética da planta, a fim de saber se é possível sua utilização como biocombustível e também para a geração de outros tipos de energia.
O projeto financiado pelo CNPq com o título de “Valorização energética de bambu pelo processo de compactação”, faz parte do EBMA, grupo formado na Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Pará – UFPa. O coordenador do projeto, Profº Dr. Manoel Nogueira, em entrevista ao CIECz, explica que o bambu pode ser uma boa fonte de biomassa, pois é uma planta de ciclo de crescimento curto. Segundo ele, é possível conseguir material para pesquisa em até um mês, pois o bambu chega a crescer 20 centímetros em um dia.
O uso de plantas de curto ciclo não é comum para a produção de energia renovável, portanto, o potencial energético dessas plantas ainda é desconhecido. A proposta do trabalho é justamente pesquisar e determinar esse potencial, pesquisando três espécies de bambu: Guadua sarcocarpa, Bambusa vulgaris e Guadua weberbaueri provenientes das regiões Sul, Nordeste e Norte do país, respectivamente. Na região norte, as amostras foram colhidas dentro da UFPa, em um bambuzal localizado na frente do Núcleo de Meio Ambiente.
Em parceria com o Serviço Florestal Brasileiro e a Rede de Bambu do CNPq as amostras foram escolhidas, levadas para o pesquisador Waldir Quirino, no Laboratório de Serviços Florestais, para que seja feita a briquetagem (compactação do produto, pois o bambu é difícil de ser transportado em sua forma bruta). Depois, foram levadas ao EBMA para que seja feita a caracterização energética, a fim de descobrir quais os níveis de carbono, o poder calorífico, e outras características que permitem dizer se as espécies são viáveis para a produção de biodiesel e outros tipos de energia, e a quantificação desse potencial.
Após a caracterização do bambu, serão conduzidos experimentos para conhecer a viabilidade para: produção de energia elétrica a partir da queima de biomassa; produção de diesel a partir da gaseificação; e produção de insumos químicos, como ácido acético e formol, por meio de processo enzimático; geração de vapor para a secagem de madeira e alimentos; e também para a extração de óleos vegetais. Portanto, as alternativas de uso da biomassa do bambu são corta vastas.
As pesquisas tiveram início em dezembro de 2008, e terminarão em novembro de 2010. Até lá, espera-se a total caracterização e a resposta para a pergunta feita no título desse texto. Se o bambu for mesmo detentor de potencial para a produção de biodiesel, haverá um avanço para a produção nacional de biocombustíveis, pois, uma das questões ressaltadas pelo Profº Manoel Nogueira é de que o Brasil, apesar de grande produtor de biomassa, não consegue produzir energia de forma a atingir a demanda energética do país. “O ponto chave é ter uma quantidade grande de biomassa num período de tempo curto, para que possa alimentar o sistema produtivo”.
A biomassa, mesmo sendo de fundamental importância para o crescimento da economia e sendo útil para a produção de biodiesel, que é um combustível menos poluente, é um assunto delicado a ser tratado, e como todo assunto envolvendo o meio ambiente, deve ser debatido com cuidado. É necessário o uso racional do recurso, sem a substituição das florestas por cultivos de uma única espécie com a justificativa que a produção de biomassa é uma atividade rentável. É preciso também que a produção de energia não compita com a produção alimentícia, que também depende da biomassa.
Tendo o conhecimento do potencial econômico da biomassa, é preciso que haja uma síntese do conhecimento científico e sua aplicação na pequena produção rural, sem, contudo, prejudicar o meio ambiente. É preciso descobrir o potencial da biomassa proveniente do bambu, e desenvolver técnicas para que haja um uso racional desses recursos e seu aproveitamento em vários setores da sociedade. Desse modo, a ciência pode contribuir para o bem estar das sociedades contemporâneas, dando o devido cuidado com o meio ambiente.

Mudança da matriz energética para a AMAZÔNIA

Este é um projeto que altera a matriz energética da Amazônia. Prende-se a utilização de matéria prima florestal disponível em todas as partes da fronteira agrícola a qual está sendo perdida de forma equivocada.

O objetivo seria gerar energia elétrica e criar certificados de credito de carbono pela queima da biomassa da em caldeira e com uma turbina a vapor gerar eletricidade para venda.

Com o credito gerado, as contas de energia elétrica das madeireiras fica reduzido e mesmo zerado, quando não resultarem créditos positivos.

Quando a central energética dispuser de resíduos das serrarias e dos desmatamentos da região o projeto passa a ter importância sem precedentes.

Nesse caso os participantes da empresa, consorcio ou cooperativa, se beneficiarão com somas jamais esperadas.
Com a concretização desse projeto, cria-se um modelo para toda a Amazonia que tem atualmente uma matriz energética totalmente equivocada.
As madeireiras e serrarias deixam de queimar os resíduos energéticos como a serragem, casqueiros, costaneiras, aparas, que ao alimentarem as caldeiras geram vapor, energia e eletricidade. Quando substituem centrais energéticas movidas a combustíveis fósseis, passam a receber créditos de carbono através de projetos de MDL.


O projeto é inserido na agenda 21, com a característica de sustentável.
Os madeireiros, proprietários rurais e serrarias que foram envolvidas em crimes ambientais, atuadas pelo IBAMA, cadastradas pela PF e processadas juridicamente pelo Ministério Publico, ao se posicionarem voluntariamente na adesão ao projeto passarão a ter um diálogo de alto nível com os senhores promotores estaduais, que tem estudado tais ajustes como de solução ideal para todos.

Quem são os beneficiados pelo projeto:

O ministério publico passa a ter aberturas para ajustes de conduta que levam ao progresso, a sustentabilidade e a educação ambiental.
O ambiente natural
O madeireiro
O Proprietário rural
A sociedade
A produção de energia elétrica de baixo custo
As prefeituras parceiras do setor Madeireiro, é compensada com pagamento de impostos e recebe participação dos Créditos de Carbono pela conversão energética passando do óleo diesel para a serragem de madeira.

Mudança da matriz energética para a Amaz

Mudança da matriz energética para a Amaz

Mudança da matriz energética para a Amaz

Mudança da matriz energética para a Amaz

Mudança da matriz energética para a Amaz

Mudança da matriz energética para a Amaz

Mudança da matriz energética para a Amaz

Mudança da matriz energética para a Amaz

Fotos











Biodiversidade

O planeta está de olho em Nossa Biodiversidade
A Floresta Amazônica éra o maior celeiro e biodiversidade da Terra, e boa partedas espécies ainda é desconhecida. O mundo observa cada passo do Brasil, complacente, apenas observa sua agonia a distancia....
Fotos Araquém Alcântara
Luiz Guilherme Megale
Existem dezessete países no mundo considerados "megadiversos" pela comunidade ambiental. São nações que reúnem em seu território imensas variedades de espécies animais e vegetais. Sozinhas, detêm 70% de toda a biodiversidade global. Normalmente, a "megadiversidade" aparece em regiões de florestas tropicais úmidas. É o caso de países como Colômbia, Peru, Indonésia e Malásia. Nenhum deles, porém, chega perto do Brasil. O país abriga aproximadamente 20% de todas as espécies animais do planeta. A variedade da flora também é impressionante. De cada cinco espécies vegetais do mundo, uma está por aqui. A explicação para tamanha abundância é simples. Os 8,5 milhões de quilômetros quadrados do território brasileiro englobam várias zonas climáticas, entre elas a equatorial do Norte, a semi-árida do Nordeste e a subtropical do Sul. A variação de climas é a principal mola para as diferenças ecológicas. O Brasil é dono de sete biomas (zonas biogeográficas distintas), entre eles a maior planície inundável (o Pantanal) e a maior floresta tropical úmida do mundo (a Amazônia).
Fotos Araquém Alcântara
cântara
O REINO DOS SAPOSApenas uma região da Amazônia, o Alto Juruá, tem mais de 140 espécies de sapo
VARIEDADE DE ANIMAISO maior ponto de diversidade do mundo foi descoberto em 2001 no Acre: lá estão cinqüenta espécies de réptil e 300 de aranha
A Floresta Amazônica é a grande responsável por boa parte da riqueza natural do país. Com 5,5 milhões de quilômetros quadrados, possui nada menos que um terço de todas as espécies vivas do planeta. No Rio Amazonas e em seus mais de 1 000 afluentes, estima-se que haja quinze vezes mais peixes que em todo o continente europeu. Apenas 1 hectare da floresta pode trazer até 300 tipos de árvore. A floresta temperada dos Estados Unidos possui 13% do número de espécies de árvores da Amazônia. A Floresta Amazônica é considerada a grande "caixa-preta" da biodiversidade mundial. Há estimativas que indicam existir mais de 10 milhões de espécies vivas em toda a floresta, mas o número real é incalculável.
Fotos Araquém Alcântara
cântara
A CAIXA-PRETA DA BIODIVERSIDADEEstimativas apontam que existam mais de 10 milhões de espécies vivas na Floresta Amazônica, das quais se conhece apenas uma ínfima parte. Cada hectare pode ter 300 tipos de árvore. Entre os animais, são milhões de insetos, centenas de aves e dezenas de primatas. No topo da cadeia alimentar reina a onça-pintada, o maior felino da América, hoje ameaçada pela caça predatória
O MACACO-INGLÊS O uacari-branco só existe na reserva de Mamirauá, no Amazonas. O apelido vem do corpo branco e da cara vermelha, como um europeu que torrou sob o sol da Amazônia
Para se ter uma idéia do grau do desconhecimento sobre a Amazônia, sua região mais rica em biodiversidade foi descoberta recentemente. O Alto Juruá, no Acre, ostenta o saldo invejável de 616 espécies de ave, cinqüenta de réptil, 300 de aranha, 140 de sapo, dezesseis de macaco, além de 1 620 tipos de borboleta. Tudo isso num ambiente já alterado pelo homem. O curioso é que, segundo os cientistas, foi exatamente a ocupação humana (em baixa escala, é claro) que deu ao Alto Juruá a exuberância que exibe hoje. O desmatamento moderado para a criação de roçados e clareiras nos seringais é semelhante à ação de pequenas devastações naturais, como as tempestades. Espécies já estabelecidas e dominantes são abaladas e cedem espaço a outras mais frágeis, que sem esses minicataclismos não teriam condição de se impor e florescer.


Fotos Araquém Alcântara
lcântara
PLANTAS E FLORES PARATODOS OS GOSTOSEstima-se que existam na Amazônia mais de 5 milhões de espécies vegetais. Desse total, apenas 30 000 foram identificadas. Mesmo assim, elas representam 10% das plantas que há em todo o planeta
HÓSPEDES DAS ÁRVORESEm toda árvore amazônica crescem outras plantas, como orquídeas e bromélias

Fotos Araquém Alcântara
tara
O MÍNIMO E O MÁXIMOMetade de todas as plantas do Brasil está na Amazônia. É um ambiente capaz de juntar flores diminutas (fotos) com árvores de mais de 50 metros de altura
O termo "biodiversidade", ou "diversidade biológica", é usado para descrever a variedade da vida em uma região. Quanto mais vida presente, mais biodiversa a região se torna. O cálculo da biodiversidade é feito através da quantidade de ecossistemas, espécies vivas, patrimônio genético e endemismo, ou seja, ocorrências biológicas exclusivas de uma região. O Brasil é o país com maior quantidade de espécies endêmicas: 68 mamíferos, 191 aves, 172 répteis e 294 anfíbios. As atuais estatísticas sobre biodiversidade, tanto no Brasil como no mundo, são baseadas apenas nas espécies conhecidas até hoje. Cálculos da Universidade Harvard feitos em 1987 estimavam a existência de algo em torno de 5 milhões de espécies de organismos vivos no planeta. Estudos mais recentes mostram que a biodiversidade global deve se estender a até 100 milhões de espécies. Destas, apenas 1,7 milhão já foram catalogadas. "A disparidade entre o que se conhece e o que se acredita existir mostra como sabemos pouco sobre a biodiversidade mundial", afirma Lidio Coradin, do Programa Nacional de Biodiversidade e Florestas e Recursos Genéticos da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente. Novas espécies são descobertas todos os dias e outras desaparecem sem que se tome conhecimento de sua existência.
Araquém Alcântara
O PARAÍSO DAS ARARASE DOS PAPAGAIOSNa Amazônia vivem algumas das aves mais coloridas do mundo, como a arara juba (foto) e a arara-azul. Por serem belas e imitarem a voz humana, são muito cobiçadas pelos traficantes

Fotos Araquém Alcântara
tara
AVES EXCLUSIVAS191 espécies de aves só existem na Amazônia
GALO NA FLORESTATípico do norte da Amazônia, o galo-da-serra habita escarpas rochosas e emite barulhos parecidos com miados

Araquém Alcântara
UM NOBRE ENTRE AS AVES O gavião-real, ou harpia, é a ave mais imponente da floresta. Predador voraz, vive no topo das árvores, a mais de 50 metros de altura, de onde mergulha para os galhos mais baixos atrás de presas como roedores ou pequenos macacos. O desmatamento e a alteração de seu habitat o colocaram na lista dos animais em risco de extinção por mais de uma década

No Brasil, milhares de animais, plantas e microrganismos ainda estão para ser descobertos, graças à variedade climática e de ecossistemas do país. Na própria Amazônia, há uma diversidade enorme de ambientes, que vão das áreas de mata fechada aos cerrados. Calcula-se que hoje no Brasil a exploração da biodiversidade responda por cerca de 5% do PIB do país, 4% dos quais vêm da exploração florestal e 1% do setor pesqueiro. Uma pesquisa publicada recentemente na revista Nature mostra que o valor dos serviços proporcionados pela biodiversidade mundial pode atingir 33 trilhões de dólares por ano. É um patrimônio mal explorado. Pesquisas sobre o potencial farmacêutico de espécies da Amazônia praticamente não existem no país. Também é grande o contrabando de espécies na chamada biopirataria. São problemas que só serão resolvidos quando o país perceber que é mais vantajoso tirar dinheiro da floresta viva do que devastá-la, mas parece que isto não acontecerá, sua devastação é inevitável.

Vegetação da Amazônia

É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fechada). O solo desta floresta não é muito rico, pois possui apenas uma fina camada de nutrientes. Esta é formada pela decomposição de folhas, frutos e animais mortos. Este rico húmus é matéria essencial para as milhares de espécies de plantas e árvores que se desenvolvem nesta região. Outra característica importante da floresta amazônica é o perfeito equilíbrio do ecossistema. Tudo que ela produz é aproveitado de forma eficiente. A grande quantidade de chuvas na região também colabora para o seu perfeito desenvolvimento.Como as árvores crescem muito juntas uma das outras, as espécies de vegetação rasteira estão presentes em pouca quantidade na floresta. Isto ocorre, pois com a chegada de poucos raios solares ao solo, este tipo de vegetação não consegue se desenvolver. O mesmo vale para os animais. A grande maioria das espécies desta floresta vive nas árvores e são de pequeno e médio porte. Podemos citar como exemplos de animais típicos da floresta amazônica: macacos, cobras, marsupiais, tucanos, pica-paus, roedores, morcegos entre outros. Os rios que cortam a floresta amazônica (rio amazonas e seus afluentes) são repletos de diversas espécies de peixes. O clima que encontramos na região desta floresta é o equatorial, pois ela está situada próxima à linha do equador. Neste tipo de clima, as temperaturas são elevadas e o índice pluviométrico (quantidade de chuvas) também. Num dia típico na floresta amazônica, podemos encontrar muito calor durante o dia com chuvas fortes no final da tarde.Um dos principais problemas é o desmatamento ilegal e predatório. Madereiras instalam-se na região para cortar e vender troncos de árvores nobres. Há também fazendeiros que provocam queimadas na floresta para ampliação de áreas de cultivo (principalmente de soja). Estes dois problemas preocupam cientistas e ambientalistas do mundo, pois em pouco tempo, podem provocar um desequilíbrio no ecossistema da região, colocando em risco a floresta. Outro problema é a biopirataria na floresta amazônica. Cientistas estrangeiros entram na floresta, sem autorização de autoridades brasileiras, para obter amostras de plantas ou espécies animais. Levam estas para seus países, pesquisam e desenvolvem substâncias, registrando patente e depois lucrando com isso. O grande problema é que o Brasil teria que pagar, futuramente, para utilizar substâncias cujas matérias-primas são originárias do nosso território.Com a descoberta de ouro na região (principalmente no estado do Pará), muitos rios estão sendo contaminados. Os garimpeiros usam o mercúrio no garimpo, substância que está contaminando os rios e peixes da região. Índios que habitam a floresta amazônica também sofrem com a extração de ouro na região, pois a água dos rios e os peixes são importantes para a sobrevivência das tribos.

Bacia Amazônica

Bacia amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo, com uma drenagem de 5,8 milhões de km², sendo 3,9 milhões no Brasil. Suas nascentes estão localizadas na Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia. No Brasil, abrange os Estados do Amazonas, Pará, Amapá, Acre, Roraima Rondônia e Mato Grosso. Como é atravessado pela linha do Equador, o rio Amazonas apresenta afluentes nos dois hemisférios do Planeta. Entre os principais afluentes da margem esquerda encontram-se o Japurá, o Negro e o Trombetas; na margem direita, o Juruá, o Purus, o Madeira, o Xingu e o Tapajós.
A bacia amazônica é fortemente influenciada pela pronunciada sazonalidade das chuvas. As chuvas começam entre novembro-dezembro na região ao sul do Equador e uns meses mais tarde ao norte do Equador e se estendem por 4 a 5 meses.
Com 6.500km de extensão, o rio Amazonas é responsável por 20% da água doce despejada anualmente nos oceanos. Embora seja de longe o maior rio do mundo em volume de água, geralmente não é considerado o mais longo. No entanto, considerando-se que, durante o período de cheia, ele se estende mar adentro, provavelmente é também o mais longo. O rio Amazonas é um rio de planície, possuindo baixa declividade. Sua largura média é de 4 a 5km, mas, em alguns trechos, alcança mais de 50km. Navios oceânicos de grande porte podem navegar até Manaus, capital do Estado do Amazonas, enquanto embarcações menores com até seis metros de calado, podem alcançar a cidade de Iquitos, no Peru, distante 3.700km do oceano Atlântico.
Entre os afluentes do Amazonas encontram-se rios de águas barrentas (ou brancas, como as populações locais se referem a eles), de águas claras e de águas pretas. Os rios de águas barrentas, como o Madeira e o próprio Amazonas, têm essa cor por causa dos sedimentos, ricos em nutrientes, carreados rio abaixo desde as montanhas andinas. Por esse motivo são os rios que apresentam maior produtividade.
Os rios de águas claras, como os rios Xingu, Tapajós e o Trombetas, têm as nascentes nos planaltos do Brasil e das Guianas. Os trechos médio e alto desses rios possuem muitas corredeiras e quedas d'água. Como drenam áreas enormes e muito erodidas, suas águas são relativamente transparentes e alcalinas. Nesses rios, as pescarias com iscas artificiais são bastante interessantes, porque é possível observar os peixes atacando as iscas.
A grande quantidade de areia depositada na planície amazônica deu origem aos rios de águas pretas, os rios mais característicos da Amazônia. Os solos arenosos da bacia são muito pobres em nutrientes, e os rios que nascem sobre eles estão entre os mais puros da Terra, quimicamente falando. Suas características químicas são muito semelhantes às da água destilada. O mais famoso deles é o principal tributário do Amazonas, o rio Negro, que é também o segundo maior rio do mundo em volume d'água. Por causa da cor, a água do rio Negro poderia passar por chá preto, mas é mais ácida que Coca Cola, sendo, porém, mais saudável. Uma das características dessa águas é a ausência de mosquitos, o que é um alívio para os pescadores.
O igapó, como a mata inundada sazonalmente é conhecida, é uma das características mais peculiares dos rios da Amazônia. Vastas extensões de florestas são invadidas anualmente pelas águas dos rios, ocupando uma área de pelo menos 100.000km2, e talvez mais 50.000km2, se sua extensão ao longo de milhares de pequenos igarapés for considerada. Embora as matas inundadas correspondam a apenas 2% do total da área de florestas da Amazônia, isso representa uma área maior que a da Inglaterra.
Apesar de ficar inundada até 10m de profundidade durante 5 a 7 meses por ano, a vegetação do igapó é sempre exuberante. Além das árvores, os animais, desde os diminutos invertebrados, até os peixes, anfíbios, répteis e mamíferos também desenvolveram incríveis adaptações para viverem nessas áreas inundadas. Como a maioria das árvores da várzea frutifica durante as inundações, para um grande número de espécies, principalmente os peixes, o igapó é um pomar natural. Diferente de qualquer outra parte do mundo, frutos e sementes são os principais alimentos de cerca de 200 espécies de peixes da Amazônia, que invadem os igapós todos os anos.
Os rios amazônicos, com suas praias, restingas, igarapés, matas inundadas, lagos de várzea e matupás (ilhas de vegetação aquática), assim como o estuário, são colonizados por uma enorme diversidade de plantas e animais. A bacia amazônica possui a maior diversidade de peixes do mundo, cerca de 2.500 a 3.000 espécies.
Entre as espécies de peixes esportivos da bacia amazônica encontram-se, apapás, aruanã, bicuda, cachorras, caparari e surubim, dourada, jaú, piraíba, jatuarana e matrinxã, jurupoca, piranhas, pirapitinga, pirarara, tambaqui, traíra e trairão, pescadas, tucunarés e muitos outros. A pesca amadora, famosa pela quantidade e variedade de peixes, geralmente é praticada nos rios, lagos, igarapés, furos e nos igapós. Os rios mais conhecidos e com infra-estrutura para a pesca amadora são os rios Negro, Madeira e Uatumã.

Plantas e ervas medicinais da Amazônia um mercado em expansão

O interesse pelas ervas e plantas da Amazônia com aplicação nas áreas medicinais e de cosméticos tem aumentado cada vez mais. A exploração comercial dessas plantas apresenta perspectivas cada vez mais promissoras de se tornar uma atividade econômica rentável para o Amazonas.
Para o chefe da área de Botânica Econômica do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o pesquisador peruano Juan Revilla Cordenas, doutor em Ciências Biológicas, o segmento tem tudo para crescer e se tornar uma atividade econômica lucrativa para o Estado desde que se profissionalize. Ele ressalta que o grande desafio é gerar emprego e renda para o ribeirinho, o caboclo, melhorando a qualidade de vida das pessoas que lidam diretamente com a coleta, armazenamento e venda das plantas medicinais.
O pesquisador afirma que o Inpa não é contra a tecnologia, apenas pretende que o crescimento da atividade de beneficiamento de ervas medicinais contribua para a melhoria de vida da população do Amazonas. "Temos que praticar um extrativismo planejado. Não é a descoberta de princípios ativos de remédios - grande interesse da indústria -, que vai ajudar", analisa Juan.
Segundo o pesquisador, os únicos beneficiados com a descoberta de novos princípios ativos são as poderosas multinacionais que fabricam os medicamentos. O caboclo que repassa seu conhecimento sobre os poderes medicinais das plantas não tem nenhum ganho.
Juan ressalta que muito já se pesquisou e produziu sobre o potencial das plantas medicinais da Amazônia. Ele informa que cerca de 300 plantas amazônicas, nativas e introduzidas, catalogadas pelo Inpa, têm potencial para as áreas medicinal, fitoterápica, aromática e de cosméticos. "O que falta é operacionalizar a produção local de medicamentos e cosméticos com a utilização de plantas amazônicas", afirma Juan. O pesquisador revela que é difícil fazer o caboclo entender que aquela planta que ele usa para curar uma doença tem valor comercial.
Juan aborda a operacionalização da atividade no livro "Plantas da Amazônia - Oportunidades Econômicas e Sustentáveis", publicado pelo Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas (Sebrae/AM), em parceria com o Inpa. O livro foi elaborado com a finalidade de disseminar a utilização das plantas da Amazônia, adequando estudos e pesquisas para a comercialização mercadológica.
O projeto para a elaboração do livro teve início no "Seminário Internacional de Plantas Medicinais - Oportunidades Econômicas e Sustentáveis", realizado em maio do ano 2000. O evento teve finalidade de popularizar pesquisas e tornar acessíveis conhecimentos sobre os mais variados produtos, como os derivados do camu-camu, a importância dos frutos do palmito, o perfil nutricional e a utilização da pupunha, a produção de sabonete de murumuru, entre outros.
Já esgotado, o livro possui catalogadas as potencialidades comerciais de 72 espécies de plantas da Amazônia, nativas e introduzidas, que têm aplicação garantida nas áreas medicinal e de cosméticos. Atinge um público de empreendedores da região porque mostra espécies que já alcançaram uma considerável fatia do mercado local, nacional e internacional. A segunda edição deverá estar pronta no segundo semestre deste ano e ficará sob responsabilidade do Inpa. Com o objetivo de facilitar a compreensão, as espécies foram divididas nos seguintes grupos: fitoterápicos, cosméticos, repelentes, inseticidas, complementos alimentares, corantes e fibras. E para retratar de uma forma clara cada espécie difundida, a apresentação do portfólio foi separada em três ramos: científico, tecnológico e mercadológico.
No primeiro, são apresentadas as transcrições das pesquisas já feitas sobre as espécies. O segundo ensina como manusear essas espécies de forma sustentável, sem agredir ou causar desequilíbrios ambientais. No ramo mercadológico, são descritos os preços do quilo das plantas em suas diferentes apresentações (casca, pó).
Uma das grandes contribuições do livro é estimular a inserção de produtos regionais no mercado nacional e internacional, através de empresas potencialmente exportadoras. Além disso, fornecer subsídios para os empreendimentos de incubação na Amazônia, a exemplo do Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial (Cide).
Para exemplificar suas orientações, Juan decidiu partir para a experiência prática, implantando um projeto em Manaquiri (a 65 quilômetros de Manaus) que estimula o plantio e a estocagem do óleo de três espécies não perecíveis: andiroba, castanha da amazônia e castanha sapucaia. "O objetivo é atingir este ano cinco mil litros de óleo", revela o pesquisador. O agricultor vai vender o óleo para a prefeitura, que deverá revendê-lo.
Cada litro de óleo foi estipulado em R$ 10. Antes de efetuar a venda para a prefeitura, cada agricultor terá seu produto analisado pelos laboratórios do Inpa para garantir a qualidade. Os recursos do projeto são do Sebrae/AM, Banco do Brasil, Inpa e prefeitura de Manaquiri.
Fonte: Jornal do Comércio - Dirigido - 06-06-01
25 mil espécies mundialmente conhecidas
Unha-de-gato, alfavaca, muirapuama, catuaba, cubiu, entre outras espécies amazônicas já são bem mais conhecidas em âmbito internacional do que os próprios amazonenses poderiam supor. De acordo com dados das instituições de pesquisa da região, cerca de cinco mil, dentre as 25 mil espécies existentes na Amazônia Brasileira e Internacional, já estão catalogadas e com suas propriedades conhecidas.
De acordo com o pesquisador Juan Revilla, que também é especialista em Inventário Florístico e Fitomassa pelo Instituto Max Planck da Alemanha, a muirapuama, uma planta popular na região por seus efeitos positivos em casos de impotência, atuando como um afrodisíaco natural e eficaz, está catalogada na farmacopéia inglesa desde 1900. Pare ele, o Brasil está atrasado um século na exploração desta espécie. A planta é encontrada no Amazonas, Pará e nas três Guianas.

Os segredos dos remédios da Amazônia estão nas plantas

Os segredos dos remédios da Amazônia estão nas plantas

Nem canhões, nem metralhadoras. Em missões pela Amazônia, um navio da Marinha de Guerra carrega um outro arsenal: remédios, analgésicos, antibióticos, antiinflamatórios, vacinas, vitaminas. Produtos de tecnologia avançada, desconhecidos da maioria do povo amazônico, gente que usa a floresta como farmácia. O capitão-de-corveta Antônio Barbosa quer saber que segredos guardam as árvores, as folhas.
Movido pela mesma curiosidade que leva para a Amazônia cientistas do mundo inteiro, o doutor do navio-hospital quer conhecer as receitas caseiras, como o xarope que a dona de casa Odete Lima costuma fazer. Ela pega os ingredientes no quintal de casa: folhas de mangueira, de jambo, um ramo de erva cidreira e hortelã. As folhas, cortadas e lavadas, vão para a panela, com água e açúcar. "Quando a criança está muito atacada com gripe ou tosse, eles dão os medicamentos da farmácia. Quando não resolve, eles me procuram. Se não tiver em casa, eu faço. Eles dão e a criança fica boa", conta dona Odete. Algumas horas depois, o xarope está pronto. O farmacêutico prova e aprova. "Ele dá um efeito refrescante. A sensação de dormência na língua é uma característica do jambo. Não tem efeito colateral, desde que o paciente não seja diabético", diz o oficial farmacêutico da Marinha.
A selva amazônica guarda fórmulas de vida ou morte. Cientistas que estudam a mais cobiçada mata do planeta caminham no fio da navalha. Ainda será preciso pesquisar muito para separar remédio e veneno. O Instituto de Pesquisa da Amazônia (Inpa) tem um trabalho pioneiro. A pedido do Ministério da Saúde, está fazendo um levantamento que vai responder: as plantas têm, realmente, algum poder de cura? Para encontrar as respostas, é preciso conhecer os mistérios da selva. Trabalho para uma vida inteira. Desafio que fascina o botânico Juan Revilla. Ele é peruano, mas vive no Brasil há 20 anos. O botânico afirma que 300 plantas amazônicas, já catalogadas, mostraram um imenso potencial: poderão ser usadas na medicina, na fitoterapia e nas áreas de cosméticos e aromáticos. "Nós estamos fazendo a pesquisa em 120 mil metros quadrados de floresta. Estamos inventariando e coletando todos os indivíduos maiores de 10 centímetros. Com isso, devemos ter aproximadamente 2 mil espécies", revela o botânico.
Uma radiografia completa, de árvore em árvore. O tronco é medido, classificado e identificado. Para os galhos altos, um equipamento rústico, a peconha, facilita a subida e a retirada dos galhos. Mas quando o tronco não permite a escalada, as amostras são derrubadas à bala. Todo o material coletado é fotografado e depois embalado.
O xixuá é uma das plantas que fazem parte do levantamento do Inpa. No passado, flores e casca do xixuá só eram aproveitados para fazer licor. O produto tinha boa aceitação na Europa. Agora, a pesquisa pretende ampliar os conhecimentos sobre a planta.
A maripuama é outra planta. "Para os indígenas, ela é conhecida como mirantã; em Manaus, como marapuama; e em Belém, como mirapuama. A pesquisa no Inpa está tentando determinar o teor dos princípios ativos na raiz, na casca, na madeira, nos galhos e nas folhas. Nos mercados e feiras, é vendida como afrodisíaco", diz o pesquisador. Mesmo sem confirmação científica, a maripuama e outras plantas brilham nas farmácias populares da Amazônia.O Mercado Adolfo Lisboa, no centro de Manaus, concentra um grande número de vendedores de produtos naturais. São sementes, raízes e cascas, que servem para praticamente todos os males. O comerciante Vanderlei Souza ensina a fazer uma mistura afrodisíaca. "Primeiro pegamos uma cuia de pitinga virgem. Colocamos 50 gramas de guaraná para cada 100 gramas da mistura. O restante complementa com 10 gramas de mirantã, 10 gramas de catuaba, 10 gramas de nó-de-cachorro e 10 gramas de ginseng", explica o comerciante. São 50 gramas de guaraná e dez dos demais. "O guaraná é um pouco mais fraco que os outros", justifica Vanderlei.
Mas, afinal, a maripuama é mesmo capaz de melhorar o desempenho sexual de alguém? "Na pesquisa, estamos tentando provar se isso é verdade ou mito", diz o botânico Juan Revilla.

Importância Química da Amazônia

Importância Química da Amazônia
Há sempre uma tendência de se falar da importância da Amazônia por causa da grande diversidade de animais e vegetais que nelas habitam. Entretanto, a variedade de compostos químicos presentes na Amazônia deve ser também considerada. Ervas já eram utilizadas quando os portugueses aportaram no Brasil, e ainda são usadas hoje, só que na maioria das vezes, por laboratórios estrangeiros que depois revendem o produto para cá, mais caro, é claro. O tesouro químico amazônico engloba substâncias com propriedades repelentes, antitumorais e antimaláricas, entre outras. Da floresta, já foram extraídos compostos como a quinina (principal remédio de combate à malária), a estricnina (raticida) e a genipina (usada para a tintura de pele e cabelos). Venenos diversos, também, foram retirados de animais; óleos essenciais extraídos de plantas da região são hoje muito usados na perfumaria. No entanto, segundo o químico Otto Gottlieb, ainda se conhece menos que 1% de todo esse tesouro. As plantas da Floresta Amazônica podem possuir substâncias capazes de curar doenças ainda incuráveis, como câncer e Aids. Se o ritmo de devastação da floresta continuar como está, a cura dessas doenças será jogada fora.

Conclusão

Nosso trabalho fala sobre a Amazônia e sai fonte e der energia que podemos considerar nova e eficaz e renovável e que n polui o meio ambiente e que causaria grande economia e levaria energia barata que necessitam na Amazônia que ainda existi lugares que não tem energia elétrica ou que a energia elétrica e gerada o combustíveis(petróleo, óleos vegetais, e outros,..) a biomassa oferece um modo de energia que não precisa prejudicar o meio ambiente. A floresta amazônica já foi nomeada de “pulmão do mundo” é considerado o maior bioma de fauna e flora, uma das três grandes florestas tropicais do mundo e na Amazônia vivem e se reproduzem mais de um terço das espécies existentes no planeta, mas ainda assim é ameaçada de destruição pelo homem. O ecossistema é frágil, pois o ambiente é úmido e as chuvas abundantes, causando enchentes. A menor imprudência pode causar danos irreversíveis ao seu equilíbrio delicado. E o desmatamento que o ser humano provoca, com certeza, deve ser considerado irreversível.

Uma vez que se perde uma espécie ela não volta mais, assim como afeta por diante todo o ecossistema em que existiu, pois estão interligados. E para evitar a extinção de espécies de plantas e animais é necessário acima de tudo cuidar de seus ambientes, pois os meios em que vivem possuem o clima, alimentação e toda a estrutura necessária para aquele tipo de ser. Tirando do seu meio existencial, talvez não aja mais sua continuação, então seu “lar” é primordial para sua existência, portanto, para que a extensa fauna e flora do Brasil não se percam devemos proteger todo o seu sistema.

A Amazônia em geral deve ser devidamente preservada.

Porém não é isso que acontece, para a continuação de trabalhos agrícolas, o desmatamento está sendo imensurável. Um dos exemplos é a soja, que o Brasil é atualmente o segundo maior produtor global, que á medida que o preço da soja sobe às áreas de desmatamento aumentam. Uma situação lastimavel para o lugar que já foi considerado “pulmão do mundo”, porém ainda á esperanças, pois com reservas ecologicas e uma mudança, mesmo que radical, da situação atual pode por um fim nessa situação. O maior problema é se isso irá acontecer, pois quem irá querer mudar a situação - mesmo que isso melhore o mundo - se isso da grandes lucros?

Com certeza não o Brasil, pois a propia legislação brasileira está a favor - abrir áreas para cultivo é considerado ‘uso efetivo’ da terra e é o primeiro passo para obter sua propriedade - e isso piora efetivamente a situação porque as áreas já abertas valem 5-10 vezes mais que áreas florestadas e por isso são interessantes para proprietários que tem o objetivo de revendê-las, ou seja, a Amazonia pode estar a merce da destruição.

Seminário 2009.3 - 3° ano

Colégio Tiradentes Aldeota

Série: 3° ano
Turma: única
Turno: manhã
Equipe:
  • Allyne Setubal, n° 02
  • Leonardo Le Lonnes, n°
  • Lucas Le Lonnes, n°
  • Romário Pinheiro, n°
  • Thiago Augusto, n°45

Líder: Lucas Le Lonnes

Tema:

Amazônia e Biomassa

Fonte de pesquisa

www.jardimdeflores.com.br/ERVAS/A30segredosplantas.htmCOLOGIA/A15ecologia1.htm
http://www.jardimdeflores.com.br/ECOLOGIA/A15ecologia1.htm
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59672009000200022&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59672009000200022&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
WWW.biodiversidadeamazonica.net/fauna
WWW.achetudoregião.com.br/animais/biodiversidade.htm
WWW.comeciencia.br/reportagem/amazoniaamaz16.htmWWW.Portal.fueapi.br/tec/imagem/revista/edoo6_005_0008.pdf